Mais do que um conjunto de técnicas para autodefesa, as artes marciais estão ligadas ao desenvolvimento de atividades físicas que proporcionem prazer, satisfação e bem-estar, trazendo grandes benefícios para o corpo e mente. Por isso, modalidades como muay thai, jiu-jitsu, krav magá e judô estão sendo cada vez mais procuradas pelos brasileiros.
Segundo pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde, em 2018, a procura por lutas mais que dobrou se comparada aos 11 anos anteriores. Atualmente, cerca de 5 milhões de brasileiros praticam esses esportes.
O controle da umidade nas academias de artes marciais é um fator altamente necessário, uma vez que se trata de um local em que a movimentação física intensa se traduz em suor. Por mais que as partículas de água presentes no ar sejam invisíveis a olho nu, elas podem causar grande impacto na prática de atividades físicas.
Como a umidade interfere na prática de artes marciais?
Durante a prática de exercícios físicos como a luta, o aumento metabólico intensifica a produção de calor do corpo. Em repouso, a temperatura corporal é metabolicamente regulada por volta de 37 °C e, ao realizar esforço físico aumenta para 38,5 °C.
Isso só ocorre devido aos mecanismos termorreguladores que evitam que o corpo superaqueça durante a atividade e, com isso, venha a se desidratar e concentrar o fluxo sanguíneo nos órgãos vitais, prejudicando as outras partes do corpo.
Isso sem contar com a frequência cardíaca elevada e a respiração irregular e superficial, sobrecarregando os pulmões, independente do condicionamento físico. Em casos mais graves, a sensação térmica elevada pode até mesmo levar a desmaios.
Para manter o equilíbrio térmico, o suor é naturalmente acionado para levar o excesso de calor que foi produzido para a superfície da epiderme. Porém, o que causa o resfriamento do corpo não é apenas a liberação de suor: sua evaporação é um dos passos mais importantes.
É então que entra a interferência da umidade. Quanto maior a umidade relativa do ar, mais difícil torna-se o processo de dissipação do suor e, com isso, o calor permanece no corpo. Quando está acima de 70%, pode diminuir a performance do lutador em até 20%.
Por se tratar de, em sua maioria, ambientes fechados, os locais de treinamentos dificultam ainda mais a perda da temperatura corpórea durante o treino. Isso ocorre principalmente em esportes como o boxe e o muay-thai, em que é necessário fazer o uso de protetores em pontos de perda de calor como mãos, pés e cabeça. Ou mesmo no jiu-jitsu, em que o kimono ajuda a reter o calor corporal.
Como se não bastasse, a simples presença de uma pessoa em um ambiente já confere 15% de umidade a mais na atmosfera. Ao se exercitar com outras pessoas, esse índice aumenta mais.
Em síntese, o excesso de umidade prejudica a evaporação do suor, aumentando a sensação térmica e diminuindo o desempenho da atividade.
As consequências da alta umidade em academias de artes marciais
Além da perda de performance e aumento do esforço físico do atleta que pode levar a maiores consequências, o excesso de umidade também é responsável pela proliferação de fungos.
Quando está acima de 60%, a umidade torna o ambiente suscetível ao desenvolvimento de mofo e bolor sob as superfícies que, além de causar a deterioração da matéria-orgânica e a desvalorização do espaço, também pode desencadear crises alérgicas de asma, rinite e bronquite, trazendo desconforto aos alunos.
Além disso, algumas classes de fungos também podem causar micoses sob a pele, unhas e cabelos, favorecendo o surgimento de infecções e incômodos. São amplamente estimulados por climas úmidos e quentes.
O suor e a respiração ofegante, causados pelo exercício intenso durante a luta, aumentam a umidade no tatame, propiciando o amplo desenvolvimento de microrganismos causadores de doenças, como a tungíase (popularmente conhecida como bicho-de-pé).
Quando a umidade está acima de 70%, a atmosfera torna-se ideal para o ciclo de vida do parasita Tunga penetrans, que pode infectar os lutadores por meio de seus pés descalços. Causa coceira, dor, desconforto e até mesmo secreções.
O local de armazenagem de equipamentos e vestimentas tais como quimonos, faixas, luvas de boxe, caneleiras, saco de pancadas, boneco, capacete, protetores de orelha, entre outros, é um dos principais lugares sujeitos à ação do mofo que, além de deixar os objetos com odores desagradáveis, também causa sua deterioração.
Objetos e equipamentos de madeira e metal, bem como tecidos, são os mais afetados pelo excesso de umidade, podendo ser danificados de forma irreversível.
Embora a limpeza nestes espaços seja frequente, eles ainda estão suscetíveis à ação dos microrganismos. A prevenção e o controle da umidade são a única forma de evitar os malefícios.
Para suprimir esses riscos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que os níveis de umidade relativa do ar estejam entre 50% e 60%.
Controle a umidade e ofereça um diferencial para seus alunos
O controle da umidade traz mais segurança e bem-estar para alunos de qualquer arte marcial, além de preservar bens materiais e evitar alergias. E para isso, o uso de um desumidificador de ar Desidrat é ideal.
O equipamento é capaz de reter as partículas em suspensão, devolvendo um ar muito mais saudável, livre de microrganismos nocivos. Além disso, o desumidificador de ar monitora e regula a umidade, mantendo-a nos níveis adequados.
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